🔥 Episódio 9 — "Entre as ondas e os gemidos"
- lovere
- 22 de jul.
- 3 min de leitura
Narrado por Bruna
Acordamos cedo naquele dia. O céu estava claro, o sol já começava a dourar tudo do lado de fora da janela, e a brisa salgada que entrava pelo quarto parecia me chamar. Marcos estava deitado de lado, me olhando em silêncio. Sorria daquele jeito dele — o jeito que me desconcerta.
— Dormiu bem? — ele perguntou com a voz rouca, deslizando os dedos pelas minhas costas nuas.
— Dormi. Mas acordei com vontade… — sussurrei no ouvido dele, provocando.
Ele sorriu mais largo, mas não respondeu. Apenas beijou minha nuca e levantou, como quem tinha um plano.
— Vai se arrumar. Quero te levar num lugar.
— Que lugar?
— Surpresa.
Coloquei meu biquíni branco preferido — aquele fininho que eu sei que deixa ele duro só de olhar — e uma saída de praia transparente, leve, que deixava minhas curvas quase expostas. Sabia que ele ia notar. Sabia que ele estava querendo mais do que um passeio.
No carro, ele dirigia com uma tranquilidade disfarçada. Mas a mão direita nunca ficava parada — descia pela minha coxa, apertava de leve minha perna, e uma vez chegou até a lateral da calcinha do biquíni. A cada toque, minha respiração acelerava, o coração também.
— Você tá me provocando — falei com um sorriso.
— Eu só tô aquecendo. Espera pra ver onde a gente vai parar.
Chegamos a uma trilha e seguimos a pé. Alguns minutos depois, a vista se abriu e o mar surgiu à frente: uma praia deserta, com areia fofa, coqueiros e o som das ondas como única trilha sonora. Eu fiquei sem palavras.
— Aqui não tem ninguém, Bruna. Ninguém.
Espalhamos a canga na areia, tiramos as sandálias. O mar estava morno, convidativo. Entramos de mãos dadas e deixamos a água tocar nossos corpos. A sensação era de liberdade total. Mas o que mais me deixava acesa era o olhar dele — ele estava me comendo com os olhos desde a hora que estacionei o carro.
De volta à areia, eu me deitei na canga. Estava quente, o sol batia forte, mas meu corpo fervia por outro motivo. Marcos se aproximou e, sem dizer uma palavra, tirou da bolsa de mão uma embalagem que eu conhecia bem: o lubrificante Intense da Lovere.
— Você não veio só pra tomar banho de mar, né?
— Eu vim te usar. Aqui mesmo.
Ele se ajoelhou entre minhas pernas e afastou minha saída de praia com delicadeza, depois puxou a parte de baixo do biquíni pro lado, revelando o quanto eu já estava molhada por ele. Eu tremi. Quando ele abriu o Intense e começou a espalhar com os dedos entre meus lábios, gemi alto.
O calor do produto começou a pulsar segundos depois. Era como se minha buceta estivesse em brasa, latejando, implorando por mais. Ele esfregava devagar, depois pressionava o clitóris com o polegar e descia com os dedos, me deixando completamente entregue.
— Você tá gostosa demais… molhadinha… quente. Me deixa entrar?
— Agora. Mete agora… — pedi, arfando, olhando direto nos olhos dele.
Ele tirou o próprio short com pressa, ajoelhou entre minhas pernas, me virou de lado — como se estivéssemos apenas deitados curtindo o sol — e me penetrou devagar, fundo. O biquíni ainda preso de lado, a calcinha puxada, como se a gente estivesse escondendo um segredo sujo em plena luz do dia.
O som das ondas era alto, mas não conseguia abafar os nossos gemidos. A cada estocada, meu corpo reagia como se fosse a primeira. O Intense fazia tudo ficar mais sensível, mais vivo, mais molhado. A areia grudava na pele, o suor escorria, mas nada importava. Só o momento. Só ele dentro de mim.
Ele apertava minha cintura, mordia meu ombro, sussurrava no meu ouvido:
— Você tá gozando comigo aqui, no meio da praia, sua safada?
— Tô… e quero mais…
Me masturbei enquanto ele metia fundo, com o corpo quente grudado no meu. O orgasmo me atingiu como uma onda forte, me fazendo apertar as coxas, gemer alto, sem conseguir conter. E ele ainda continuava, firme, me levando além do limite.
— Isso, porra… goza pra mim.
Quando ele gozou, foi com força. Enterrou o pau com tudo, travou o corpo contra o meu e gememos juntos, colados, como se o mundo tivesse parado só pra gente.
Ficamos ali deitados, sem pressa. O céu começava a mudar de cor e o sal do mar se misturava ao cheiro do Intense no ar.
Eu não disse nada. Só sorri. Porque eu sabia que aquela era apenas mais uma lembrança quente entre tantas outras que ainda estavam por vir com ele.
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